segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Um milhão de vezes Paris

Conheci Paris na minha primeira viagem ao exterior, quando fiquei um mês estudando inglês em Londres, há inacreditáveis 16 anos atrás.

Foram quatro curtíssimos dias, mas mais do que suficientes para eu ficar irreversivelmente apaixonada.

O hotel ficava no quartier latin e, todos os dias, ao sair e ao voltar, passava em frente à catedral de Notre Dame, caminhando sem pressa pela Sena.

Essa imagem ficou congelada para sempre na minha lembrança.

Paris é linda, encantadora, um sonho. Avenidas largas e arborizadas, museus fabulosos, restaurantes e cafés charmosos, parisienses e turistas bebendo vinho e curtindo a vida.

Fui numa época em que o parisiense torcia o nariz para turistas que não falavam francês. Hoje Paris é muito mais aberta e receptiva, muito mais simpática.

Voltei para Paris mais algumas vezes, aprendi francês. Adoro Charles Aznavour, Edith Piaff, Francis Cabrel,
Patrícia Kaas.

Ainda estudo francês duas vezes por semana com minha adorável professora Mireille, no horário de almoço. Muitas vezes, num dia estressante, vou para minha aulinha ler artigos do Le Monde, da Marie Claire, turismo em várias regiões da França, ouço músicas francesas, esqueço do mundo.

No ano passado, levei minha mãe, Lidia, minha sogra, Neida, e a querida tia Helena para conhecer Paris, no que seria uma das melhores viagens da minha vida.

Foi a primeira viagem da minha mãe e da minha sogra (a tia Helena é mais viajada), e fiquei muito feliz em dar esse presente para elas.

Indescritível levá-las em lugares que eu gosto tanto, mas melhor ainda foi aprender com elas a olhar Paris de uma maneira diferente, mais simples, andando pelos arredores do hotel, prestando atenção em prédios comuns, lembrando nomes das flores, comprando lembrancinhas para as amigas, tirando fotos, bebendo vinho e rindo muito.

Paris, je me souvien toujours!

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