domingo, 12 de junho de 2011

Coliseu

Como disse no meu post Apenas uma italianinha, o Coliseu foi minha primeira visão de Roma. Visto do táxi, na viagem entre o aeroporto e o hotel.
Dispensável dizer que a visita ao Coliseu é imperdível! A vista do lado de fora já impressiona, mas o interior é uma viagem no tempo.

O Coliseu me causou uma emoção muito grande, não sei se por toda a história que já li a respeito ou se o lugar tem mesmo uma atmosfera diferente, mas é realmente impressionante.

Os imperadores de Roma faziam de tudo para permanecerem populares entre os plebeus e, assim, evitar revoltas populares. De tempos em tempos, eles recorriam à distribuição de grãos e dinheiro, à construção de termas públicas e, o meio mais comum de todos, à organização de jogos, competições e espetáculos. E era essa última a principal função do Coliseu, o mais famoso e imponente anfiteatro de Roma, a de promover a luta entre gladiadores e entre escravos de guerra e criminosos e animais selvagens.
A construção do Coliseu começou no início de 72 depois de Cristo, durante o império de Vespasiano, e foi terminado pelo seu filho Titus. Durante sua inauguração, que durou 100 dias, 5.000 animais foram sacrificados.

Seu formato elíptico tem 620 pés na parte mais larga e 490 pés na parte mais estreita, e 165 pés de altura, com um capacidade para abrigar cerca de 60.000 espectadores.

O interior do anfiteatro foi quase totalmente destruído, mas com a reconstituição em algumas partes e em algumas fotos e quadros, conseguimos ter uma idéia do que ele realmente representou.

As passagens subterrâneas da arena eram cobertas com um teto de madeira removível.
Os setores utilizados para os espectadores se sentarem eram divididos em cinco, mantendo a separação conforme a classe social.
Tinha ainda uma cobertura removível, para proteger os espectadores do sol. Assim, a platéia poderia assistir confortavelmente às lutas mortais que se desenrolavam na arena.
quadro de Jean-Léon Gérôme
A última vez que o Coliseu foi usado para esses fins, foi no reinado de Theodoric, em 523.

Embora não haja evidências históricas, em 1749 o Papa Benedict XIV anunciou que o Coliseu foi utilizado para o martírio e assassinato dos primeiros cristãos. Desde então, o Coliseu é utilizado pela Igreja Católica para as comemorações da Paixão de Cristo, durante a Páscoa.

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